Djavan, acompanhado de uma nova banda, tem espetáculos previstos no Casino Estoril, nos arredores e Lisboa, a 06 de novembro, no multiusos do Campo Pequeno, em Lisboa, no dia 08, e, no dia seguinte, no Coliseu do Porto, anunciou hoje a sua promotora.
Além das canções do novo álbum, editado pela Luanda Records, como “Solitude”, “Cedo ou Tarde” e “Vesúvio”, Djavan inclui no alinhamento alguns dos seus sucessos, designadamente “Se”, “Flor do Medo”, “Eu te Devoro” e “Samurai”, entre outros.
Sobre o novo álbum, num texto enviado à agência Lusa, o músico afirma: “Estou sempre buscando novas motivações e, para mim, pareceu um desafio imenso fazer música pop neste momento, eu que normalmente em meus discos invisto na diversificação”.
“Quis fazer um disco pop também pelo momento em que estamos vivendo, nebuloso, de tanta incerteza no país e no mundo. Queria que a minha mensagem musical chegasse com mais facilidade, com mais fluidez, e cristalina”, acrescenta.
A nova banda de Djavan inclui alguns músicos com os quais já trabalhou, como o guitarrista Torcuato Mariano e os pianistas Paulo Calasans e Renato Fonseca, e dois novos músicos, o baixista Arthur de Palla, e o baterista Felipe Alves.
“Há um ‘suingue’ ainda mais pop para esta nova safra de canções”, referiu.
Djavan dirige musicalmente o espetáculo, que tem cenários de Suzane Queiroz. O projeto de luz é de Binho Schaefer e, os figurinos, de Roberta Stamato.
Em 2016, numa entrevista à agência Lusa, Djavan afirmou: “Sempre que estou próximo de vir a Portugal fico com a felicidade imensa, como se estivesse próximo de voltar para casa, para casa de parentes, de pessoas queridas. Portugal reflete isso de modo geral para os brasileiros. É a pátria-pai do Brasil, não só pela história, mas porque vimos para cá com o sentido de vir para casa dos pais, para casa de pessoas que nos criaram, que nos deram vida. Tudo aqui, o cheiro, a arquitetura, a vegetação, as pessoas, a recetividade do nosso trabalho, tudo isso nos encanta, tudo isso nos chama de volta”.
Quatro décadas de música volvidas, Djavan afirmou-se, na ocasião, “com o mesmo empenho e a mesma dedicação” de sempre.
“O que sei é que me diverti muito até hoje, continuo a divertir-me e continuo com a mesma impetuosidade de sempre, que é o que me mantém vivo, no sentido de querer tanto fazer as coisas, continuar compondo, subir aos palcos do mundo inteiro, mostrando esta música. É o meu ofício, que eu abracei com tanto amor. Embora eu tenha outros interesses, como arquitetura, botânica, [interesses] pela vida em geral, eu sou da música. A música é o que me trouxe até aqui. Tenho pelo trabalho uma grande paixão. Acordo todos os dias agradecendo a Deus ter um amor tão grande pela vida, e isso deve-se muito ao meu ofício”, disse o cantor nascido
Djavan, nascido em Maceió, no Estado de Alagoas, completa 70 anos em janeiro próximo, e a digressão “Vesúvio” abre em março na cidade de Santos, no Estado de S. Paulo.
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