O Festival do Pão, que decorre no Jardim do Cerco, junto ao Palácio Nacional de Mafra, distrito de Lisboa, abre este ano com o concerto de Yura Silva, em 5 de julho, e as atuações dos humoristas Nuno Markl e Vasco Palmeirim, dois dias depois.
O cartaz dos espetáculos prossegue com Bárbara Bandeira (dia 9), Olavo Bilac, em concerto comemorativo dos seus 25 anos de carreira (no dia 11) e a fadista Katia Guerreiro (dia 13).
O festival encerra com o concerto da Orquestra Ligeira do Exército, no dia 14.
Com o evento, o município pretende promover o pão saloio produzido no concelho e distribuído para todo o país, e divulgar produtos gastronómicos endógenos, o artesanato, a música, a dança e as tradições do território.
Nesta edição, os visitantes são desafiados a “pôr a mão na massa”, confecionando o Pão de Mafra.
O Festival do Pão conta ainda com tasquinhas, atuação de ranchos folclóricos, mostra e venda de pão e de doçaria regional, jogos tradicionais, feira saloia e exposição de veículos e alfaias agrícolas.
O festival e todos os concertos têm entrada gratuita.
A produção e a venda do pão de Mafra remontam à Idade Média, mas foi no pós-25 de Abril, com as greves de padeiros, que ganharam visibilidade, face à consequente escassez de pão em Lisboa.
A atividade doméstica e artesanal transformou-se em empresarial e mecanizada, mas manteve-se fiel à origem o processo tradicional de produção, caracterizado pelo elevado tempo de amassadura, tempo de fermentação curto e reduzido teor de levedura.
Barril, Carvalhal e Encarnação são as localidades do concelho onde a atividade é mais relevante, produzindo e distribuindo o pão para todo o país.
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