A revelação foi feita pelo baixista do grupo, Nikolai Fraiture, ao DJ Zane Lowe, da Radio 1, ontem à noite. Quando questionado acerca de eventuais espetáculos de apresentação do novo trabalho, Fariture respondeu: “Não sei. Eu adoraria ir em digressão.” Contudo, pouco depois, admitiu que a banda não tinha quaisquer datas agendadas, para já.

Apesar dos The Strokes, cujo novo disco chega em março, não terem mostrado interesse em falar à comunicação social sobre o novo disco, tendo declinado todas as recentes propostas de entrevista, emconversa com oDJ Zane Lowe – conversa possível devido à insistência de um fã, no Twitter – Fraiture abriu-se acerca do processo de gravação e doambiente vivido entre o grupo.

“Acabámos a digressão e tínhamos estas canções, algumas que tinham sobrado e outras novas. Ensaiámos nos [estúdios] Electric Lady e estava a funcionar, portanto seguimos em frente. Foi mesmo à rasquinha, mas conseguimos terminar nos Electric Lady, em Nova Iorque. Gravámos dez ou 11 canções e ainda há outras coisas a flutuar”, contou sobre o processo de gravação.

Relativamente ao ambiente vivido entre os grupo, revelou: “Nós convivemos todos juntos, tal como nos bons tempos. É um estúdio lendário e não fica longe de todos nós, exceto do Nick, que vive em Los Angeles, mas ele fez a viagem para as gravações”.

O baixista contou ainda que o vocalista Julian Casablancas gravou as suas partes juntamente com a banda, ao contrário do que aconteceu no último disco do coletivo, “Angles”, concluindo: “ Neste momento, nós acabámos o álbum e sentimo-nos bem com isso e com o ambiente na banda. Esperemos que continue assim”.

Sara Novais