“As expectativas são altas. Esperamos, contamos e tudo aponta, pelas pré-vendas, que esta será uma edição semelhante às dos anos anteriores, ou seja, com lotações praticamente esgotadas”, revelou à Lusa Jorge Lopes, promotor do evento organizado pela Pev Entertainment, em parceria com a Câmara Municipal de Gaia.
Em jeito de balanço dos últimos anos, o responsável considerou que o festival “tem sido um sucesso” e que “desde há cinco anos para cá tem mantido a maior estabilidade em números de público”, conseguindo sempre “esgotar um dos dias do festival”, constante essa que se torna no “objetivo anual”.
A “grande particularidade” do festival é o seu “enquadramento natural dentro de uma área urbana”, com uma “envolvência paisagística única”.
Para o décimo aniversário houve um investimento “ligeiramente superior” ao de edições anteriores, rondando os 2,5 milhões de euros, 250 mil dos quais comparticipados pela autarquia.
“Houve um investimento num quarto dia [de festival], que estamos a assumir este ano”, explicou Jorge Lopes, que, em tempo de crise, optou por “não abrandar”, mas por “avançar” e “dar um impulso diferente, de forma a que as coisas se mantenham e possam crescer, de alguma forma”.
Franz Ferdinand, Wolfmother e The Sounds são os convidados do primeiro dia do festival, para o qual foram já anunciadas para quinta-feira as atuações de Gun, The Cult, Garbage e Kaiser Chiefs.
Ebony Bones, Azeitonas, Billy Idol e Gogol Bordello sobem a palco na quinta-feira, ficando o encerramento do festival, na sexta-feira, a cargo de Pedro Abrunhosa, depois das atuações de Mónica Ferraz, The Hives e Anastacia.
Os concertos no palco principal arrancam todos entre as 22:00 do primeiro dia e as 21:00, nos restantes.
O palco Moche é outra das novidades do festival, que, entre as 19:00 e as 06:00 (com intervalo para os concertos no cartaz), irá receber bandas, artistas e DJ’s, como Luísa Sobral, Virgem Suta, Primeira Linha, Indiana Blues Band, Club 447, Clash Club, Slimmy, Festa da Gigi, The Lazy Faithful, The Eleanors, João Só e Abandonados e HM.
Aos festivaleiros, a organização deixa apenas um conselho: “chegar cedo é a coisa mais importante para evitar filas e perder concertos, porque a música vai começar a horas, como é hábito no Marés Vivas”.
Usar os transportes públicos é uma das opções e haverá uma rede (Espírito Santo) a fazer ligação dos interfaces de metro e comboio (na estação General Torres, em Gaia) à porta de recinto do festival.
@SAPO com Lusa.
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