A gravação será feita em registo acústico: "O baixo elétrico cede lugar ao baixo acústico, a guitarra elétrica passa as cordas ao violino, os teclados rendem-se ao piano e até o próprio Rui Reininho será mais acústico, entenda-se, menos elétrico", lê-se na nota de imprensa.
Este será o segundo álbum ao vivo dos GNR, sucessor de "In Vivo", editado em 1990, súmula de dois concertos no Coliseu de Lisboa.
A gravação do concerto em Braga, numa sala que completou há pouco tempo um século de existência, acontece dois meses depois de os GNR terem editado o álbum de originais "Caixa Negra", pela Indiefada, editora criada pelo grupo.
As dez canções de "Caixa negra" são um regresso aos tempos antigos dos GNR, como Toli César Machado afirmou à agência Lusa. Produzido por Mário Barreiros, o álbum tem nove originais - como "Cadeira elétrica" e "Triste titan" - e uma versão de "Desnorteado", recuperado do disco "Defeitos especiais", de 1984.
Os GNR já não editam um álbum de originais desde 2010, ano em que publicaram "Retropolitana".
Ao vivo, Rui Reininho, Jorge Romão e Toli César Machado - o núcleo duro dos GNR - passam a contar com o baterista Samuel Palitos e o teclista Paulo Borges, como músicos convidados. Andy Torrence mantém-se nas guitarras.
No concerto, em Braga, deverão interpretar temas do novo álbum, assim como canções antigas, como "Bellevue", "Efectivamente", "Video Maria", "Pronúncia do Norte" e "Mais Vale Nunca".
No âmbito da digressão nacional com "Caixa Negra", os GNR atuarão no Coliseu do Porto, a 23 de outubro, e no Coliseu de Lisboa, a 31 desse mês.
@Lusa
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