Em declarações à Lusa, Carlos Marreiros, da organização, disse que os níveis de público têm crescido todos os anos (à exceção de 2013), tendo o evento passado de 3.500 participantes em 2009 para 16.500 este ano.

Já com o “supergrupo” Bloodbath confirmado, a par do regresso dos “incontornáveis” Amorphis e de Vildhjarta e Moonshade, a organização do Vagos Open Air conta com a manutenção do ritmo de crescimento, agora que o festival de Vagos, distrito de Aveiro, se estendeu para três dias.

Carlos Marreiros realçou que, no fim de semana do evento, entre 7 de 9 de agosto de 2015, há cerca de “oito ou nove festivais europeus”, pelo que “a concorrência é enorme”, em particular no que diz respeito à composição do cartaz.

No entanto, com o passar dos anos e o aumento dos apoios por parte da Câmara Municipal de Vagos e a entrada, em 2015, do Turismo do Centro, o festival ganhou “outra capacidade para negociar” com bandas do meio.

“Inicialmente pensámos que seria um festival doméstico, até porque pela Europa há festivais de ‘heavy metal’ muito mais evoluídos e com muito mais anos de existência do que o Vagos”, disse Carlos Marreiros.

Desde 2011, porém, o Vagos Open Air tem registado um “crescente número de público espanhol”, tendo também já contado com participantes vindos do Brasil, Chile, Suécia, Alemanha, Inglaterra, entre outros.

Este ano, o festival teve como cabeças de cartaz Kreator, Opeth e Gojira, para além de contar com bandas como Paradise Lost, Behemoth e The Haunted.

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