Logo a partir das 10:00, e fazendo palco nas próprias ruas da cidade e estações do metro (Trindade, Aliados e Bolhão), vários grupos de alunos de escolas do ensino vocacional vão interpretar trechos de Cidade “in C”, de Terry Riley.

À tarde, e já na Sala Suggia, a Orquestra Sinfónica celebra a música de Xenakis, por ocasião dos 10 anos da morte do compositor grego, sob a direção musical de Christoph König.

A encerrar o dia mundial da música, e de regresso ao centro da cidade, é reeditada a StopEstra!, produção que envolve cerca de 100 músicos, amadores e profissionais, de diferentes estéticas urbanas que, em palco, convergem para uma linguagem original nascida de múltiplas influências.

A StopEstra! nasceu em 2010 quando para o serviço educativo da Casa da Música decidiu chamar às comemorações do dia mundial da música de Movimento de Músicos do STOP, atraindo assim as atenções para aquele centro comercial e transformando-o num espaço interventivo.

E como o mês de outubro não termina a 01, com o dia mundial da música, a CdM programou para os restantes 30 dias um leque de estreias mundiais e nacionais de obras de compositores como Wolfgang Rihm, António Pinho Vargas ou Ângela Ponte.

De destacar ainda os concertos preenchidos por monumentos sinfónicos da estirpe de O Pássaro de Fogo, de Stravinski, ou da Sinfonia nº 8, de Mahler e um naipe de solistas que vai de Arcadi Volodos a Lise de la Salle.

Enquanto Remix e Orquestra Sinfónica partem em digressão por várias cidades europeias, a Casa da Música recebe a visita da Filharmonía da Galiza e continua a alimentar a diversidade de propostas musicais.

A não perder também projetos como os que unem Carlos do Carmo a Bernardo Sassetti e a Orquestra Jazz de Matosinhos a Lee Konitz e ainda o balanço único dos congoleses Staff Benda Bilili.

@Lusa