"Land of Hope and Dreams", que acaba de chegar às plataformas de streaming, inclui quatro canções gravadas ao vivo em Manchester (Reino Unido) no dia 14 de maio, algumas das quais são acompanhadas por discursos políticos do artista.

"Os Estados Unidos que adoro, sobre os quais escrevo, fonte de esperança e liberdade durante 250 anos, estão nas mãos de um governo corrupto, incompetente e traiçoeiro", afirmou, apelando ao público para "erguer a voz contra o autoritarismo e deixar a liberdade triunfar".

"Nos Estados Unidos, há pessoas a ser perseguidas por exercerem o seu direito à liberdade de expressão e por manifestarem opiniões contrárias", acrescentou, numa possível alusão a Mahmoud Khalil, estudante da Universidade de Columbia e figura do movimento pró-Palestina, detido há mais de dois meses com vista à deportação, apesar de ter residência legal nos EUA.

O presidente republicano apelidou a estrela, conhecida como The Boss, de "imbecil".

"Vejo que Bruce Springsteen, completamente sobrevalorizado, foi a um país estrangeiro falar mal do presidente dos Estados Unidos", escreveu Trump na rede Truth Social, acrescentando que "esse palerma (...) devia estar calado".

Acusado por críticos de ter lançado uma ofensiva sem precedentes na história recente dos EUA contra a liberdade de expressão — nomeadamente nas universidades e através de ataques aos meios de comunicação —, Trump anunciou também, esta segunda-feira, a intenção de iniciar uma "grande investigação" sobre os apoios de celebridades recebidos pela sua antiga rival, Kamala Harris, durante a campanha presidencial.

Além de Springsteen, Trump atacou outras estrelas da música como Beyoncé e Taylor Swift, que apelaram ao voto na democrata Kamala Harris.