Embora já tenha um percurso musical considerável - faz parte dos Under the Influence of Giants, Hometown Hero and Insurgence, todas bandas de LA -, Aaron nunca lidou com este tipo de projeção, capaz de dar um impulso inesperado a um fenómeno até aqui pouco mais do que local. "Apenas tentei fazer o melhor disco que conseguia, com as canções que queria e as sonoridades que gosto de ouvir. Fico contente por levar a música a mais gente e espero que as pessoas ouçam o disco", confessa.
E porquê AWOLNATION? "Awol é uma alcunha que tenho desde o liceu e queria usá-la, mas não isoladamente. Mesmo que este seja um projeto a solo, gostava que tivesse um nome de banda, e acho que ao acrescentar-lhe 'nation' consegui dar esse efeito". Também por ser a solo, "Megalithic Symphony" é o seu disco mais pessoal, descreve. "Muitas das canções que compunha antes acabavam por não entrar nos discos, por vários motivos. Já tinha vontade de fazer um disco a solo, sem limitações, e achei que este era o momento certo. Mas isso não que não quer dizer que não peça opiniões a parte da minha família ou a alguns amigos".
Melómano confesso e com uma ementa musical que inclui doses regulares de Prince, Flaming Lips, Beastie Boys ou Dan the Automator, Aaron estreia-se em Portugal num festival onde partilha o cartaz com duas das suas obsessões: Radiohead e Justice, uma paixão antiga ("'OK Computer' mudou a minha vida") e uma mais recente, respetivamente. Na sua atuação, AWOLNATION deverá apresentar-se em formato banda, mudança que resultará numa sonoridade "mais orgânica". Ainda assim, é quase certo que a eletrónica também não vai faltar, pelo menos no tema que é - e deverá continuar a ser - o incontornável cartão de visita do projeto.
AWOLNATION atua às 21h30 deste sábado no Palco Heineken do Optimus Alive 2012, festival que decorre até domingo no Passeio Marítimo de Algés.
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