Quando falam sobre os temas que compõem, os The Black Mamba deixam que sejam os fãs a decidir se têm veneno, tal como a cobra africana com o mesmo nome. “O nosso som tem tudo a ver com a música de origem afro-americana, que vai desde os blues, ao funk, ao soul, ao r&b, até ao pop mais negro. São essas as nossas influências”, define Tatanka.
É essa a sonoridade que encontramos no disco de estreia, editado a 7 de maio pela Farol. O álbum homónimo conseguiu ultrapassar a barreira da banda de versões que compõe originais, sem que com isso perdesse fãs. “O pessoal que nos segue desde o tempo das versões tem sido fiel, tem procurado pela banda e pelo disco”, afirma Ciro.
Adeus aos bares
Depois de abandonado o circuito de bares, a banda vira-se agora para palcos maiores. Na próxima sexta-feira, 1 de junho, os The Black Mamba vão atuar no Rock in Rio, no palco Sunset, em parceria com o Tiago Bettencourt. Miguel Casais (baterista) promete que o concerto vai ser“fora de série”. O convite surgiu pelo diretor musical do Rock in Rio, Zé Ricardo, e agradou muito à banda. “Estamos a dar-nos muito bem, os ensaios têm corrido bem. Vai ser com certeza ser um concerto muito bom”, conta Ciro.
Não é a primeira vez que os três pisam o palco do Rock in Rio-Lisboa, já tocaram no evento envolvidos noutros projetos, mas chegar à “cidade do rock” como The Black Mamba faz com que surja alguma ansiedade. “Estamos um pouco ansiosos, queremos que aconteça rápido. Estamos à espera que seja um grande concerto pois já sabemos qual é o vibe do palco. O espetáculo está muito giro, temos a certeza que vai ser um concertão”, afirma Miguel Casais.
O grupo prepara-se também para ir tocar aos Estados Unidos nos dias 16 e 17 de junho em Filadélfia e a 18 do mesmo mês em Nova Iorque.
Aproveitando a estadia na capital americana, os the Black Mamba irão também gravar um tema para o próximo disco. “Vamos gravar no estúdio de um grande amigo nosso, o Scott Anderson. Vai ser o primeiro tema do nosso próximo trabalho”, desvenda Ciro.
@Edson Vital e Inês Alves
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