"Identificamo-nos muito com esta fase que está a acontecer na nossa música", revela Rui Costa, baixista d'A Caruma. O ex-elemento dos Silence 4 e Filarmónica Gil refere-se à tendência presente em muitas novas bandas nacionais que, ao contrário do que era prática corrente há alguns anos, apostam cada vez mais no português como idioma de eleição e, além disso, acolhem influências da música tradicional nas suas canções.
Esta tendência tem sido confirmada, nos últimos tempos, por nomes como os Virgem Suta, Diabo na Cruz, OqueStrada, Anaquim ou Bandarra. Ou, claro, pelos Deolinda, que de acordo com Costa é "uma das bandas que está à frente dessa grande cena, uma referência que está a abrir muitas portas".
Carlos Martins, o vocalista e guitarrista do quinteto, também se identifica com esta crescente família mais ou menos próxima. "A Caruma é uma música pop/popular com influências do passado mas a piscar o olho ao futuro", explica o ex-membro dos Umpletrue, The Clits e Annette Blade.
Entre os cúmplices desta "renovação da tradição" contam-se ainda Pedro Santos (Silence 4 e Filarmónica Gil) no piano e no euphonium, José Carlos (Dapunksportif e Umpletrue) na bateria e Ana Santo na voz, os outros três elementos d'A Caruma.
O disco de estreia do projecto já chegou às lojas mas quem quiser descobri-lo também ao vivo só tem de ficar atento à agenda da banda (disponível aqui), que nas próximas semanas tem programadas várias actuações nas Fnacs de todo o país.
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