Fantasias musculadas fundem-se num dos filmes fundamentais (se não o fundamental) da carreira de um realizador italiano por excelência, que está de regresso aos cinemas.
Antes de conferirmos se o novo “Tenet” salvará o cinema nestes tempos de pandemia, regressa o filme que possivelmente definiu Christopher Nolan como um "messias" de Hollywood.
Com a aura manipulativa de Hitchcock, a mestria técnica de Kubrick e o narcisismo de Bay, assistimos a um exercício frio e maquinal ou um esplendor emocional, pujante e explosivo de um dos momentos mais marcantes da II Guerra Mundial?
A pobreza e a classe trabalhadora são substância para uma literatura ávida de conhecimento, enigmática e dinâmica no olhar do imponente ator Luca Marinelli.