Pedro Pascal será um salvador elástico da Terra na mais recente super produção Marvel: "O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" chega aos cinemas mundiais esta semana e testará o apetite por mais filmes de super-heróis.

Depois de empunhar uma espada em "Gladiador II" e uma arma em "The Last of Us", o ator chileno-americano de 50 anos interpreta o elástico Reed Richards/Senhor Fantástico ao lado da esposa da personagem, Sue Storm/Mulher Invisível (Vanessa Kirby), o seu melhor amigo, Ben Grimm/O Coisa (Ebon Moss-Bachrach) e o seu cunhado, Johnny Storm/ Tocha Humana (Joseph Quinn).

O 37.º filme do Universo Cinematográfico passa-se numa Nova Iorque retrofuturista e espera sair-se melhor do que as versões anteriores, que passaram dificuldades nas bilheteiras.

A história mostra o Senhor Fantástico e a sua esposa dominados pela alegria ao verem um tão esperado teste de gravidez positivo, antes das suas vidas serem viradas do avesso pela notícia de que Galactus (Ralph Ineson), um deus espacial voraz parecido com Godzilla que devora planetas, está a caminho da Terra.

Embora tais ameaças apocalípticas não sejam novidade no Universo Marvel — ou em filmes anteriores do "Quarteto Fantástico" — a história da gravidez é uma reviravolta rara no mundo dos super-heróis.

"A maternidade é algo que se pode incorporar em todas as áreas da sua vida, afeta cada área da sua vida de uma forma linda", disse Vanessa Kirby a jornalistas num recente evento para a imprensa em Paris.

No seu duplo papel de super-herói e pai dedicado, Pascal continua a moldar a sua imagem de um homem atencioso e emocionalmente inteligente, o que alimenta a sua popularidade.

"De forma alguma sou original quando se trata de decência humana", disse o ator aos jornalistas na capital francesa, acrescentando que tratar as pessoas e a si mesmo com respeito era "uma coisa humana e, na minha opinião, um padrão muito, muito básico e bonito de seguir".

Versões anteriores da saga "Quarteto Fantástico" da Marvel — que inclui "X-Men", "Vingadores", "Homem de Ferro" e "Homem-Aranha" — foram fracassos categóricos.

Uma nova versão de 2015 arrecadou apenas 168 milhões de dólares nas bilheteiras globais.

Na terça-feira, a revista Variety escreveu que a nova versão "tem sucesso onde as tentativas anteriores fracassaram — e ainda bem, já que o estúdio tem muito mais a ganhar agora com esta saga".

No seu auge, os filmes da Marvel costumavam arrecadar "mais de mil milhões de dólares nas bilheteiras, mas ultimamente perderam força", observou a revista.

Este ano, a Marvel teve dificuldades para conquistar o público, com os seus maiores lançamentos "Thunderbolts*" e "Capitão América: Admirável Mundo Novo" lutando por reconhecimento.

Numa reação menos positiva, a publicação Screen Daily diz que o novo "Quarteto Fantástico" foi "dececionante", que "fracassa devido a um enredo sem graça que não consegue encontrar um novo ângulo para uma história familiar de super-heróis".

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