Frank, a viver em Berlim Ocidental, tenta manter a vida profissional separada da vida pessoal. Durante o dia é o Sr. Ripploh, um professor do ensino público, dedicado à sua profissão, e que também dá explicações. Já de noite e nos fins-de-semana é conhecido como Peggy para os amigos. Peggy/Frank é um homem gay sempre à procura de sexo casual, normalmente em locais públicos. A única altura em que Frank mistura trabalho e prazer é quando aproveita para corrigir os trabalhos-de-casa dos seus alunos, enquanto espera para conhecer homens, sentado em retretes públicas.
A sua vida sentimental poderá mudar quando conhece Bernd, um empregado de sala de cinema. Ao início, Bernd é apenas mais um caso para uma noite. Contudo, pouco tempo depois, muda-se para o apartamento de Frank, e até começam a falar de um futuro juntos, no qual Bernd vê os dois a viverem numa quinta.
Mas Frank, apesar de estar apaixonado por Bernd, continua à procura de sexo casual com outros homens. Bernd sabe que Frank se encontra com outros e não gosta disso, mas não consegue que Frank mude de comportamento. Nem um internamento no Hospital, resultado do seu comportamento sexual de risco, pára Frank de continuar a engatar em casas-de-banho públicas. Mas, discussão após discussão, a última das quais no Baile das «Queens», Frank é levado a avaliar a sua vida em todas as suas componentes...
Extremamente explícito, especialmente para a altura em que foi feito,
«Taxi zum Klo», de
Frank Ripploh, foi considerado inovador pelo tema abordado, e atingiu o estatuto de filme de culto entre os públicos gay da altura. Ripploh realizou uma sequela,
«Taxi Nach Kairo» (1987). Participou igualmente na criação de um número reduzido de outros filmes nos anos 1980, e foi actor no filme
«Querelle» (1982), de
Rainer Werner Fassbinder. Ripploh morreu de cancro em 2002.
«Taxi to the Toilet» é exibido hoje, 24 de setembro, às 21h00, no Cinema São Jorge.
Comentários