Poderá dizer-se que este episódio de “Arrow” foi uma espécie de filler. De parte ficou um pouco a linha da Liga dos Assassinos e do assassino da Sara, que tão badalada tem sido e será esta temporada.
“Arrow” traz-nos desta vez a história da nossa querida personagem Felicity Smoak e, claro, o episódio começava logo bem: então não é que a mãe da Felicity, Donna, faz uma entrada brilhante? O momento todo foi adoravél: Ray Palmer e Donna Smoak na casa da Felicity naquilo que se pode chamar um encontro de primeiro grau matinal e a Felicity sem saber em que buraco se enfiar… Escusado será dizer que este primeiro momento foi risada total!
Em seguida vemos um momento de há cinco anos atrás – quando Felicity ainda não se tinha tornado quem é agora e era apenas uma estudante na faculdade com um estilo muito… peculiar? Fui só eu que me assustei muito quando vi o cabelo dela de preto?! Será que uma vez que a Felicity pinta o cabelo de louro então aquele é o tom original? Medo. Desculpem-me este desvairo mas uma pessoa as vezes tem ataques cardíacos…
Então o episódio gira todo em torno de um super vírus que a Felicity criou quando estava a dar numa de ‘hacktivista’ com o seu namorado e respetivo colega de quarto que sobe à baila em Starling City. Claro que com esta história do namorado da Felicity, as cenas ‘Olicity’ tornam a vir à baila e mais uma vez é Felicity que recusa o desenvolvimento delas. Até tive pena do Oliver quando ela «point-blank» o rejeita. Nem parece meu…
Mas enfim. Parece que o ex-namorado de Felicity – quando foi preso e se acusou de ter feito o vírus para salvar a vida da Felicity – afinal não tinha morrido na prisão como se pensava mas tinha ido trabalhar para a NSA e tinha ficado todo chateado quando viu que a Felicity agora trabalhava numa empresa e fazia parte do sistema governamental .
Isto os ex-namorados e os ciumes… não há pai para eles!
Adorável foi também a evolução da relação entre Donna e Felicity: Quando no principio parecia não se darem nada bem, acabaram por encontrar algo em comum e tudo terminou em bem para elas.
Apesar deste ter sido um episódio meio filler, que nada acrescentou à plot inicial, não foi bem assim. Algumas coisas devem ser apontadas que na sua subtileza – ou não – ditarão o seguimento da história:
Thea arranja um loft novo com dinheiro do Malcom Merlyn e Oliver luta e resmunga e no fim acaba por aceitar que eles têm que se apoiar um ao outro e aceita mudar-se para o apartamento da irmã. Não consegui perceber se isto foi ‘plot’ conjunta do Malcom e da Thea ou se a Thea teve um piripaque sozinha e o Malcom não vai achar muita piada… Ideias?
Laurel desenvolve-se aos poucos: conseguiu finalmente desabafar com o seu PT sobre o que a andava a apoquentar e ele promete agora conseguir ensiná-la a lutar. Acham que ela aprende numa temporada?
A The a mexer na entrada e no código da Verdant não me convenceu. Cheira-me que um dia destes ela vai conseguir entrar ali e vai descobrir a ‘Arrow Cave’…
Por último porque – OH MEU DEUS – este merece um destaque gigante e por isto, mil pontos para o episódio, que final foi aquele?! A última cena do episódio dá-nos Roy a sonhar/alucinar/relembrar que foi ele quem espetou com as três flechas na Sara e de uma forma muito agressiva – como quando ele ainda não controlava os efeitos do Mirakuru… O que será que lhe fizeram ou que aconteceu para ele fazer aquilo?!
Acham que ele sempre se lembrava do que tinha feito ou foi maliciosamente dirigido a tal? Veremos, que o próximo episódio tem muito a dizer!
Nota: 9/10
Joana Pereira.
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