Com um fato curto de duas peças, brilhante e coberto por uma casaca, a cantora e os seus dançarinos levaram centenas de pessoas ao delírio no palco Gobi, um dos sete exibidos no Empire Polo Club, onde acontece o Coachella.
O evento reúne o melhor da música mundial em dois finais de semana na cidade de Indio, no deserto da Califórnia. A edição deste ano é a primeira desde 2019 devido à pausa obrigatória imposta pela pandemia.
"Vamos fazer história esta noite", disse a brasileira ao entrar em palco. A plateia aplaudiu e gritou sem parar, chegando ao frenesim sempre que Pabllo Vittar dançava.
A brasileira de 28 anos fez parte do cartaz da edição Coachella 2020 que foi cancelada devido ao avanço da COVID-19 e foi um dos nomes convidados novamente este ano.
"Mal podia esperar para vê-la, ela é incrível!", gritou Jenna Mayers, de 26 anos, que veio ao festival de Los Angeles, a pouco mais de 50 quilómetros da estrada.
Por outro lado, alguns dos presentes descobriram Vittar na apresentação. "É a primeira vez que ouço e vejo, mas adorei", disse Jessica Oloffson, de 29 anos, que veio de Chicago com os seus amigos. "Ela sabe que é uma rainha, ela é muito poderosa", acrescentou.
A artista cantou em espanhol e português, mas conversou com o público em inglês. "O meu nome é Pabllo Vittar e sou uma drag queen brasileira", disse a cantora durante a atuação, sendo aplaudida de pé.
A artista agradeceu diversas vezes a oportunidade de se apresentar no festival que este ano conta com Billie Eilish, Harry Styles e The Weeknd como cabeças de cartaz. "Muito obrigada ao Coachella por me fazer a primeira drag queen a cantar no festival", disse a brasileira.
Além de Vittar, o Brasil agitou o palco durante o primeiro dia do festival com Anitta, que recriou o Rio de Janeiro no palco para representar um baile funk, incluindo convidados internacionais como o rapper Snoop Dogg e Saweetie.
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