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O Festival Grande Orquestra de Verão, que promoverá 21 concertos em todo o país, começa hoje em Lisboa, no pátio do Palácio da Ajuda. O programa do concerto inaugural tem em comum com os restantes o facto de abrir com “A Portuguesa”, de Alfredo Keil, mas é o único com uma formação de conjuntos de câmara. Além da pianista Olga Prats, como solista, são intérpretes o quarteto de cordas Lopes-Graça, um ensemble de metais e outro de percussão, que serão regidos por António Victorino d’Almeida, o maestro que dirigirá todos os concertos. O programa é constituído pela Suite teatral n.º6, opus 25, e a peça “Render dos Heróis”, do próprio Victorino d’Almeida, “Wonderful Gershwin”, de George Gershwin, com arranjos de Dennis Armitage, e “Musica de Feria”, de Silvestre Revueltas. Ao concerto assistem vários membros do Governo, nomeadamente o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas. O Festival Grande Orquestra de Verão decorrerá até 30 de setembro, em 16 distritos do país, envolvendo seis orquestras. O secretário de Estado da Cultura referiu-se à iniciativa como “uma festa de música sinfónica” para “promover o gosto pela música, a diversificação de públicos” e mostrar “o lado mais informal da música sinfónica”. O próximo concerto é na sexta-feira, com a Banda da Armada, no auditório Fernando Lopes-Graça, em Cascais, com um programa que integra peças de Vasily Kalinnikov, Dmitri Shostakovitch, Arturu Marquez e Edward Elgar. A banda será dirigida pelo tenente Délio Gonçalves e, parcialmente, por Victorino d’Almeida. A este concerto segue-se, no sábado, outro pela Orquestra do Norte, na Cova da Moura, na Amadora, com um programa diferente destes dois primeiros, constituído por peças de Elgar, WA Mozart e Victorino d’Almeida. A Grande Orquestra de Verão representa um investimento de 495 mil euros, disse o secretário de Estado da Cultura.<
@Lusa
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