Camané, acompanhado por José Manuel Neto, na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença, na viola, e Paulo Paz, no contrabaixo, sobe hoje ao palco da sala principal do Teatro Mayor, onde, no “foyer”, estará patente até sábado a exposição “Los poetas y las palavras del fado”.

"Infinito Presente" foi editado no dia 4 de maio e inclui um inédito de Alain Oulman, "A Correr", além de duas composições de José Júlio Paiva, bisavô do fadista.

O disco marca o regresso do fadista, já distinguido com três Prémios Amália, aos estúdios, depois de cinco anos ausente, desde "Do Amor e dos Dias", editado em setembro de 2010.

O "título-tema" do disco, "Infinito Presente", é um poema de David Mourão-Ferreira, cujo título original é "Corpo Iluminado, XII", poeta de referência do fadista, de quem, entre outros, já gravou "Escada sem corrimão".

O cartaz do Festival inclui ainda um concerto por José Manuel Neto, que recebeu em 2004 recebeu o Prémio Amália para o Melhor Instrumentista, e outro por Raquel Tavares, fadista distinguida com o Prémio Amália Revelação, ambos na sala estúdio do teatro colombiano.

Além de David Ferreira, que apresentará uma palestra intitulada “O fado na poesia e a poesia do fado”, está também prevista uma conferência pela diretora do Museu do Fado, Sara Pereira, “Imagens do fado na arte portuguesa (séculos XIX e XX)” e ainda uma pela poeta e fadista Aldina Duarte, “A música das palavras”.

A programação cinematográfica abre com o documentário “Carlos do Carmo, um homem no mundo”, de Ivan Dias, e inclui “O filme do Desassossego”, de João Botelho, “Com que voz”, de Nicholas Oulman, e “Princesa prometida”, de Manuel Mozos.

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