O filme contra a história de uma menina de dez anos, que não fala, e «como esta entra na vida de três pessoas: uma senhora solitária (
Gena Rowlands), um homem obeso e um um estrangeiro que não se adapta à vida nos Estados Unidos», contou à Agência France Presse o realizador de
«Olive»,
Hooman Khalili.
Mas no que esta película se destaca é na maneira como foi filmada, com a ajuda de um telemóvel Nokia N8. Para tal, a câmara integrada no telefone foi coberta por uma lente de 35mm – o formato habitual das câmaras de cinema – de modo a obter-se uma maior profundidade de campo.
Nas fotografias, que o realizador disponibilizou nas redes sociais, o telefone parece minúsculo ao lado da objetiva a que estava literalmente colado.
O trailer permite que se tenha uma visão geral do resultado. Para o espetador comum, a qualidade da imagem e o som são comparáveis a uma qualquer grande produção de Hollywood.
«A tecnologia avança muito depressa e, com o tempo, os telemóveis poderão fazer tudo», garante Hooman Khalili.
O filme não custou mais do que 375 mil euros, desembolsados por um antigo responsável da rede social Facebook, Chris Kelly, e um filantropo de São Francisco, William O’Keeffe.
@Lusa
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